Sonho de uma noite de verão,
Quebrou um coração.
O que fizeram não tem perdão
Destruíram, dilaceraram sem compaixão!
Espelho quebrado,
Noite sem paixão
Uma recordação
Perdida na solidão…
Tal crueldade não conduz à salvação
Somente à escuridão…
Perdidos na dor
Sem qualquer amor…
A luz do dia
Traz uma nova alegria
Mas será suficiente?
Ou será como um desejo pedido a uma estrela cadente?
A paixão de uma vida
Uma alma perdida
Que o mar arrastou
E nas suas profundezas largou…
E agora o que restou?
Nada…
Somente as recordações com que ficou
Mas o perdão, esse nunca encontrou.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
terça-feira, 8 de junho de 2010
"Bons" ou "Maus"
Todas as personagens trazem o estigma de serem apelidadas de “boas” ou “más”.
As suas acções ao longo da narrativa, as suas atitudes, emoções, a forma como se relacionam com as restantes personagens presentes acaba, inevitavelmente, por criar um rótulo em torno delas.
A verdade é que é o próprio autor a primeira pessoa a fazê-lo e a transmitir aos leitores os “amores” ou “ódios” sobre esta ou aquela personagem em particular.
Claro que nem todas as personagens podem ter fortes convicções, nem podem ser generosas, simpáticas, atenciosas simplesmente porque no mundo real as pessoas também não o são, e apesar de não serem de carne e osso, as personagens devem ter semelhanças com a realidade, pois até nos contos de fadas existem vilões.
Quais os que mais gosto de trabalhar?
Sem dúvida os vilões.
Porquê?
Para mim, os vilões têm estruturas mais complexas, logo cativam-me mais a trabalhar neles. Um vilão bem estruturado consegue, apesar de todas as crueldades que possa cometer ao longo da narrativa, ganhar o “amor” dos leitores e do próprio autor.
Na "Estrela de Nariën" estreei-me pela primeira vez com uma vilã. Há muito que queria criar uma, e Étaín foi sem dúvida uma personagem que me fascinou e me fez querer investir bastante nela.
Além disso, ao ser uma mulher, Étaín usa armas que os vilões (homens) não têm ao seu alcance para atingir os seus fins.
Claro que depois há o desfecho e espera-se que os vilões sejam severamente castigados pelo mal que fizeram… No caso de Étaín, ponderei bastante e das várias opções possíveis escolhi aquela, que a mim, me pareceu mais justa para com esta personagem.
As suas acções ao longo da narrativa, as suas atitudes, emoções, a forma como se relacionam com as restantes personagens presentes acaba, inevitavelmente, por criar um rótulo em torno delas.
A verdade é que é o próprio autor a primeira pessoa a fazê-lo e a transmitir aos leitores os “amores” ou “ódios” sobre esta ou aquela personagem em particular.
Claro que nem todas as personagens podem ter fortes convicções, nem podem ser generosas, simpáticas, atenciosas simplesmente porque no mundo real as pessoas também não o são, e apesar de não serem de carne e osso, as personagens devem ter semelhanças com a realidade, pois até nos contos de fadas existem vilões.
Quais os que mais gosto de trabalhar?
Sem dúvida os vilões.
Porquê?
Para mim, os vilões têm estruturas mais complexas, logo cativam-me mais a trabalhar neles. Um vilão bem estruturado consegue, apesar de todas as crueldades que possa cometer ao longo da narrativa, ganhar o “amor” dos leitores e do próprio autor.
Na "Estrela de Nariën" estreei-me pela primeira vez com uma vilã. Há muito que queria criar uma, e Étaín foi sem dúvida uma personagem que me fascinou e me fez querer investir bastante nela.
Além disso, ao ser uma mulher, Étaín usa armas que os vilões (homens) não têm ao seu alcance para atingir os seus fins.
Claro que depois há o desfecho e espera-se que os vilões sejam severamente castigados pelo mal que fizeram… No caso de Étaín, ponderei bastante e das várias opções possíveis escolhi aquela, que a mim, me pareceu mais justa para com esta personagem.
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