Baptizado com um nome perfeito
Às vezes os sonhos tornam-se sonhos
Cobre a noite com o teu amor
Canta o que não podes dizer
Esquece o que não podes tocar
Tudo é um desejo para a noite.
A neve continua a cair, uma rosa com outro nome
Uma vez o teu coração bateu ao ritmo da neve a cair
Um amor que gelou
Pelo coração que nunca irás ter
Pelo coração que uma vez tiveste
Recebeste, mas o que deste?
Chuva no coração, lágrimas de neve…
Fecha os olhos, sente o oceano
Um lugar entre o dormir e o acordar
Vendo, acreditando, sonhando…
A noite sussurra o teu nome
A neve virgem sob os teus pés
Pinta o mundo de branco
Seduzes a escuridão
Todo o teu amor é uma mentira
És como uma borboleta na noite
A escuridão criada para esconder a inocente luz
Olhos brilhantes, mentiras sedutoras
A seta venenosa do desejo...
É o fim de toda a esperança
A perda da inocência
O fim do nascimento?
Ver outra rosa negra nascer
Anjos… eles partiram
Fim da esperança…
O resto é silêncio.
Os campos do paraíso
A tua porção de céu
Isto serás tu para sempre?
Só queres sonhar novamente
O teu coração amado perdido na escuridão
Dormindo com os anjos
A esperança escondida no horizonte
O teu único desejo é deixar tudo para trás
Quebras a luz
Tão frágil no interior
As nuvens percorrem o céu
Tu sabes
Tu sentes
Tu sabes o que sentiste
Naquela noite de fantasia…
segunda-feira, 31 de maio de 2010
quarta-feira, 26 de maio de 2010
O Nascimento
Apesar da “Estrela de Nariën” ser o meu primeiro livro publicado, não foi o primeiro nem o segundo que escrevi, mas sim o mais recente e a ideia para o escrever surgiu depois de ter terminado um outro.
Na altura lembro-me de ter pensado que gostaria de criar um “objecto” com um poder capaz de provocar desejo, ganância, loucura em todos aqueles que dele ouvissem falar. Pensei então num medalhão, mas este tinha de ter algo que o tornasse especial, assim como um nome. Como gosto de estrelas considerei que seria engraçado colocar este nome ao “objecto” mas sentia que faltava qualquer coisa, um outro nome e recordo-me de ainda ter escrito algumas opções num papel. Mas nenhuma delas me agradava em particular, até que literalmente do nada surgiu Nariën na minha cabeça. E assim nasceu o nome: Estrela de Nariën.
Depois pensei num possível prólogo, nas personagens e no fim. Embora o fim seja quase sempre provisório, gosto de ter um definido mesmo antes de começar a escrever.
O prólogo foi relativamente fácil de delinear, embora tenha vindo a sofrer alterações, mas a base foi sempre a mesma.
Quanto às personagens dão sempre mais trabalho, principalmente na escolha dos nomes. E se alguns foram relativamente fáceis, assim como: Aheik e Kyran, outros tiveram um processo de escolha diferente, tal como os das duas elfos principais: Étaín e Líobhan.
Quando criei a primeira e decidi torná-la na vilã, até porque já há muito que queria ter uma mulher como vilã, procurei um nome que se identificasse com a essência da personagem e lembro-me de ter cerca de cinco. Porém, Étaín, cujo significado é ciumenta, foi o que mais me agradou. Outros, tal como Lakshmi, foram nomes que surgiram por acaso, neste caso ao ler um jornal encontrei uma notícia sobre uma criança indiana com este nome e resolvi usá-lo.
Em seguida foi preciso dar nomes a locais, cidades, aldeias etc… isso é algo relativamente fácil em que nem penso muito. Gosto de nomes esquisitos, portanto limito-me a escrever ao acaso.
Como a música me inspira bastante a escrever, chegou depois a altura de escolher as músicas que iria “usar” na “Estrela de Nariën”. Tenho músicas específicas para personagens e para, por exemplo: batalhas.
As músicas são escolhidas de acordo com o carácter que atribuo à personagem, sendo que podem variar entre uma ou três para cada elemento presente na história.
Lembro-me que para o prólogo usei músicas do grupo Globus enquanto no resto da narrativa optei pelas músicas dos Nightwish, que fui distribuindo pelos personagens.
E assim, aos poucos a história começou a crescer e desenvolver-se.
Na altura lembro-me de ter pensado que gostaria de criar um “objecto” com um poder capaz de provocar desejo, ganância, loucura em todos aqueles que dele ouvissem falar. Pensei então num medalhão, mas este tinha de ter algo que o tornasse especial, assim como um nome. Como gosto de estrelas considerei que seria engraçado colocar este nome ao “objecto” mas sentia que faltava qualquer coisa, um outro nome e recordo-me de ainda ter escrito algumas opções num papel. Mas nenhuma delas me agradava em particular, até que literalmente do nada surgiu Nariën na minha cabeça. E assim nasceu o nome: Estrela de Nariën.
Depois pensei num possível prólogo, nas personagens e no fim. Embora o fim seja quase sempre provisório, gosto de ter um definido mesmo antes de começar a escrever.
O prólogo foi relativamente fácil de delinear, embora tenha vindo a sofrer alterações, mas a base foi sempre a mesma.
Quanto às personagens dão sempre mais trabalho, principalmente na escolha dos nomes. E se alguns foram relativamente fáceis, assim como: Aheik e Kyran, outros tiveram um processo de escolha diferente, tal como os das duas elfos principais: Étaín e Líobhan.
Quando criei a primeira e decidi torná-la na vilã, até porque já há muito que queria ter uma mulher como vilã, procurei um nome que se identificasse com a essência da personagem e lembro-me de ter cerca de cinco. Porém, Étaín, cujo significado é ciumenta, foi o que mais me agradou. Outros, tal como Lakshmi, foram nomes que surgiram por acaso, neste caso ao ler um jornal encontrei uma notícia sobre uma criança indiana com este nome e resolvi usá-lo.
Em seguida foi preciso dar nomes a locais, cidades, aldeias etc… isso é algo relativamente fácil em que nem penso muito. Gosto de nomes esquisitos, portanto limito-me a escrever ao acaso.
Como a música me inspira bastante a escrever, chegou depois a altura de escolher as músicas que iria “usar” na “Estrela de Nariën”. Tenho músicas específicas para personagens e para, por exemplo: batalhas.
As músicas são escolhidas de acordo com o carácter que atribuo à personagem, sendo que podem variar entre uma ou três para cada elemento presente na história.
Lembro-me que para o prólogo usei músicas do grupo Globus enquanto no resto da narrativa optei pelas músicas dos Nightwish, que fui distribuindo pelos personagens.
E assim, aos poucos a história começou a crescer e desenvolver-se.
domingo, 23 de maio de 2010
Estrela de Nariën
As boas vindas a todos aqueles, que tal como eu, são apaixonados por literatura fantástica, romance e aventura.
Começo por vos apresentar aqui o meu primeiro livro inserido no género do fantástico: “Estrela de Nariën – Sombras de Morte” publicado pela Saída de Emergência (coleção TEEN) no passado dia 14 de Maio.
Para todos aqueles que não conhecem deixo aqui a sua sinopse:
Num Império onde as avatares da Senhora da Sabedoria são tão respeitadas como o próprio Rei e os cavaleiros são admirados pela sua bravura e honra, a paz próspera nas terras do Império dos Homens. Aheik, um jovem cavaleiro, tem sonhos que o levam para outra era, onde o seu nome é Eogan, marido da guardiã da Estrela de Nariën. A Estrela de Nariën é um artefacto que se julga perdido e cujo poder não tem limites. Se de facto existir e cair nas mãos erradas, poderá até destruir o mundo. Atormentado, Aheik procura compreender o significado dos sonhos. Do outro lado do Império, Étaín, uma elfo enlouquecida pelo desejo de possuir a Estrela, cria uma aliança com o povo bárbaro das terras da perdição. E a partir desse dia, a guerra ameaça todo o Império, devastado por sangrentas batalhas contra um povo que mata por matar e destrói por prazer. Mas Aheik não está sozinho. O destino reserva-lhe as maiores surpresas: o amor, a traição a amizade... Todo o Império depende de uns poucos heróis, e Aheik tem a sua própria cruzada pessoal.
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