quarta-feira, 26 de maio de 2010

O Nascimento

Apesar da “Estrela de Nariën” ser o meu primeiro livro publicado, não foi o primeiro nem o segundo que escrevi, mas sim o mais recente e a ideia para o escrever surgiu depois de ter terminado um outro.

Na altura lembro-me de ter pensado que gostaria de criar um “objecto” com um poder capaz de provocar desejo, ganância, loucura em todos aqueles que dele ouvissem falar. Pensei então num medalhão, mas este tinha de ter algo que o tornasse especial, assim como um nome. Como gosto de estrelas considerei que seria engraçado colocar este nome ao “objecto” mas sentia que faltava qualquer coisa, um outro nome e recordo-me de ainda ter escrito algumas opções num papel. Mas nenhuma delas me agradava em particular, até que literalmente do nada surgiu Nariën na minha cabeça. E assim nasceu o nome: Estrela de Nariën.

Depois pensei num possível prólogo, nas personagens e no fim. Embora o fim seja quase sempre provisório, gosto de ter um definido mesmo antes de começar a escrever.
O prólogo foi relativamente fácil de delinear, embora tenha vindo a sofrer alterações, mas a base foi sempre a mesma.

Quanto às personagens dão sempre mais trabalho, principalmente na escolha dos nomes. E se alguns foram relativamente fáceis, assim como: Aheik e Kyran, outros tiveram um processo de escolha diferente, tal como os das duas elfos principais: Étaín e Líobhan.
Quando criei a primeira e decidi torná-la na vilã, até porque já há muito que queria ter uma mulher como vilã, procurei um nome que se identificasse com a essência da personagem e lembro-me de ter cerca de cinco. Porém, Étaín, cujo significado é ciumenta, foi o que mais me agradou. Outros, tal como Lakshmi, foram nomes que surgiram por acaso, neste caso ao ler um jornal encontrei uma notícia sobre uma criança indiana com este nome e resolvi usá-lo.

Em seguida foi preciso dar nomes a locais, cidades, aldeias etc… isso é algo relativamente fácil em que nem penso muito. Gosto de nomes esquisitos, portanto limito-me a escrever ao acaso.
Como a música me inspira bastante a escrever, chegou depois a altura de escolher as músicas que iria “usar” na “Estrela de Nariën”. Tenho músicas específicas para personagens e para, por exemplo: batalhas.
As músicas são escolhidas de acordo com o carácter que atribuo à personagem, sendo que podem variar entre uma ou três para cada elemento presente na história.
Lembro-me que para o prólogo usei músicas do grupo Globus enquanto no resto da narrativa optei pelas músicas dos Nightwish, que fui distribuindo pelos personagens.

E assim, aos poucos a história começou a crescer e desenvolver-se.

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